sexta-feira, 27 de maio de 2011

Visto a....


 









  
Visto a minha dor hoje...
já não sei quem sou...
perdida...
só...
cercada por almas irrelevantes...
na obscuridade dos sonhos perdidos...
inventados, falados ou mesmo pensados...
perdida imagina...
só estou lutando contra meus medos infantis...
sobre o que parecia já esta solido...
mas derreteu-se como gelo no sol...
o que parecia luz,calor...
apagou-se como uma brasa no frio da noite...
pena que a alegria não me encante mais...
amo minha solidão...
na verdade aprendi a ama-la...
hoje já e parte essencial...
sinto como se jamais sobrevirei sem ela...
de tao presente que se faz...
sua ausência já seria um vácuo em meu peito ...
pois aqui na escuria sei bem quem sou...
já na luz me perco em dor...
não queria me trancar por dentro...
mais acho que perdi a saída...
ou talvez jamais tenha a tido...

domingo, 22 de maio de 2011

Desta vez...



Desta vez estampando o meu próprio eu...
Minha própria vida...
De dores sem fantasias...
Pescando minha propria ilusão...
De ate que me provem o contrario...
Do amor verdadeiro...
Eterno e sombrio...
Como uma vela que se apaga na brisa da noite...
E na falta do oxigineo para manter a chama ali presente...
Se dispersa entre os cantos  sombrios da alma...
No cantinho da dor mais distinta e oculta ...
Que e disfarçada com um falso sorriso...
Em uma face já acostumada com o teu sangue...
Escorrendo lentamente...
Queimando-a profundamente...
Deixando somente as cicatrizes...
Que servem de amargas lembranças do caos vivido...
Diante da fé ali já abalada...
Sem pelo menos um motivo para se reerguer..
Diante da esperança tentado se ressuscitar...
Para ver o mundo a tua frente...
Para encarar o mundo de frente...
Sem se abalar com a tamanha covardia...
E crueldade estampada no olhar da humanidade..
Que insiste viver em cima desses paradigmas ultrapassados...
Que já não fazem sentindo a essa altura da vida... 
É tentando mesmo assim, sozinha, respirar normalmente...
Sem pensar como seria se tudo fosse diferente...

domingo, 15 de maio de 2011

Novamente...



E aqui novamente...
Brigando com meu próprio eu...
Dessa vez engasgando com as próprias lagrimas...
Pressa na própria mente hipócrita..
Que não se deixa liberta-se
Que não pensa no que faz consigo própria para o efeito do prazer do mundo...
Só não entendo a complexidade dessas dores efêmeras...
Desses pensamentos muitas vezes levados pela impulsividade de um simples momento...
Fugir,correr,falar são alívios passageiros...
Mais como se livrar de tudo o que se pensa...
Desse tudo que se resume a sua vida...
E como dizer a uma bailarina que a plateia a deixou...
Como dizer a lua que o sol não vai se por...
E insensato dizer aquilo para ti mesmo...
Que tudo que trouxe na alma ate hoje não tem valor...
Que acabou o sentido de tudo...
E você terá que se reinventar...
Ali sem nem uma mão para te ajudar...
E sim milhares de pessoas pra te afundar um pouco mais a cada suspirar...
E você iludida ainda tentar se agarra as essa mãos...
Sem saber que assim a decida sera mais brusca...
E que cada ferida ali feita...
Sera um retrato...
Uma lembrança  daquilo que se foi vivido...
Que se acreditou...
Se desfazendo com o misto de cansaço, e dor..
Se diluindo com o suor,lagrimas e sangue ali presente...
Te deixando a beira do colapso do nada...
De um calabouço...
Mas triste e sombrio...
Criado pela tua própria dor destilada...

terça-feira, 10 de maio de 2011

Para de dizer...



Para de dizer que e pra sempre...
Que o tempo irar curar...
Pare de assoprar a ferida...
Pois ela já não tem cura...
Você ver o erro em mim...
Mais esquece de contemplar o que fez...
Não esqueça que hoje sou o próprio erro que você modelou...
Não tenho culpa em amar...
Se pode-se nunca me deixaria entrar nessa de amor...
De eternidade...
Vai vê só me iludi com os contos de fada...
E cai de uma altura grande pra realidade...
Como se pula-se de um voo...
E na hora de abrir o paraquedas...
Cade? Você não estava mais la...
Já não podia te tocar...
Segurar tua mão...
Sem saber ao menos definir realidade de vontade...
De desejo de suprir um coração...
Da falta de te ter...
De sentir o teu coração bater...
Com a emoção de estamos interligados...
Por algo forte e inesplicavel...
É e hoje sem querer me lembrei do teu beijo...
Vontade de sentir o teu sabor de novo...
Sera que algum dia terei essa dadiva novamente...
Mais como se lembrar de algo que jamais se provou...
É...Solidão batendo...
O chão faltando...
Me deixa fazer parte do teu coração...
Nem que seja por uma noite...
Que farei essa noite valer por uma vida...
Pelo simples fato de estar com você...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Vai ver...


Vai ver um dia a lagrima seque..
a ferida não sangre mais..
não aconteça o pulsar..
e o que se diz de realidade..
de ser sensato..
de viver num paradigma criador pelo mundo..
não exista..
se desfasa de tal forma..
que nem o que era conveniente..
sera recordado..
nem na mente mais perfeita..
se e que existe algum tipo de perfeição..
na pequena hipocrisia que vivemos..
ou sonhamos viver...
É! não me importo mais viver..
na sombra …
simplesmente acho que quero viver..
mais já não e tao possível..
não existe ..
mais algo motivador..
só prevalece a dor...
somente o que resta de toda uma existência..

domingo, 1 de maio de 2011

Meu coração...

Meu coração foi se dilacerando...
Camada por camada...
Lagrima por lagrima...
Se comprimindo ao ponto...
Da inexistência da razão...
Do mundo que se pensa viver...
Que pensava amar...
Mas nem sempre...
Conseguimos nos decifrar...
Entender aquilo que se passa em nossa própria vida...
Própria existência...
Não nos cabemos em ver...
simplesmente a própria dor...
Muitas vezes pelo próprio inconsciente…
A causamos em outro ser...
Muitas vezes sem querer...
Ou ate mesmo pelo pelo próprio prazer...
Do gosto amargo na boca...
Que transpassa em lagrimas...
Para um ser que não sabe ao menos..
O que fazer...
O que sentir...
Que se sente um nada diante da grandeza do mundo...
E que quer simplesmente encontra um porto seguro...